quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A importância dos concursos públicos


Verdade PURA... sem concurso fica difícil ......! 
 
O cara termina o segundo grau e não tem vontade de fazer uma faculdade. 
O pai, meio mão de ferro, dá um apertão:
- Ahh, não quer estudar? Bem, perfeito. Vadio dentro de casa eu não mantenho, então vai trabalhar...
O velho, que tem muitos amigos, fala com um deles, que fala com outro até que ele consegue uma audiência com um político que foi seu colega lá na época de muito tempo atrás:
- Rodriguez!!!! Meu velho amigo!!! Tu te lembra do meu filho? Pois é, terminou o segundo grau e anda meio à toa, não quer estudar. Será que tu não consegue nada pro rapaz não ficar em casa vagabundeando?
Tres dias depois, Rodriguez liga:
- Zé, já tenho!!!!Assessor na Comissão de Saúde no Congresso, R$ 9.000,00 por mês, prá começar, tá bom?


- Tu tá loco!!!!! O guri recém terminou o colégio, não vai querer estudar mais. Vê se consegue algo mais abaixo...
Dois dias depois:
- Zé, secretário de um deputado, salário modesto, R$ 5.000,00, tá bom assim?
- Nãooooo, Rodriguez!!! algo com um salário menor, eu quero que o guri crie vontade de estudar depois....ele precisa de uma lição ! Consegue outra coisa...por favor!


- Olha Zé, a única coisa que eu posso conseguir é um carguinho mixo de ajudante de arquivo, alguma coisa ligado à  informática, mas veja bem .... o salário é uma merreca, algo por volta de  R$ 2.800,00 por mês e nada mais...uma judiação com o menino ....


- Rodriguez, não é nada disso, por favor, arruma alguma coisa em torno de 500,00, 600,00, prá ele começar e sentir necessidade de estudar mais ....
- Isso é impossível Zé!!! Impossível! entende????



- Mas, por que???*
- PORQUE ESSES SÃO SOMENTE POR CONCURSO.... ALÉM DISSO.... PARA PROFESSOR, PRECISA TÍTULO SUPERIOR, MESTRADO ETC....
... SEM CONCURSO FICA DIFÍCIL...!!!
E aí ..... oque vamos ensinar para nossos filhos, sobrinhos, netos ?  oque vão ser quando crescer?  vão estudar ou  ser politicos ???????
(Isso é uma vergonha !!!!!)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Sites de compras coletivas

  Quer comprar com até 90% de desconto? Sabia que iria querer, alias será que existe quem não queira?
  Bom, ao menos na web isso está cada vez mais próximo do consumidor, inspirado em sites americanos esses tipos de sites a poucos meses surgiram no Brasil e começam a ganhar grande repercussão, usam a web para conectar clientes e prestadores de serviço.
  O site funciona da seguinte maneira:

  • O usuário se cadastra e informa sua cidade.
  • Ele passa a receber diáriamente informações sobre descontos na sua cidade (de 50 a 90%);
  • Caso um número definido de compradores na cidade seja atingido, os descontos passam a valer;
  • Caso seja fechado um grupo de compras a empresa recebe uma comissão sobre as vendas efetivadas.

O cliente compra o cupom de desconto no site, imprime e depois é só apresentar no estabelecimento. Para que tudo funcione, basta que pelo menos um mínimo estipulado de pessoas se interessem. 
  O 1° site desse tipo no Brasil é o Peixe Urbano que foi criado por Júlio Vasconcellos – jovem de 29 anos que passou os últimos cinco no Vale do Silício e acaba de assumir o posto de representante do Facebook no Brasil – e Alex Tabor – também de 29, americano desenvolvedor de software que está há oito anos no país –, o site está baseado em um modelo de negócios que se beneficia da força viral da web.
  Mas, diferentemente de muitos negócios que, apesar do grande sucesso, penam para se mostrar rentáveis (como Facebook, Twitter e Youtube), o modelo de compra coletiva é remunerado via comissão sobre as vendas, paga pelo estabelecimento comercial. Quanto mais pessoas comprarem o cupom, mais receita para o PeixeUrbano. Para simplificar, os sites de compra coletiva limitam as ofertas a uma por dia.


Ficou curioso...dá uma conferida no site clicando no nome do site ai embaixo...


Captura de tela 2010 03 30 %C3%A0s 11.54.16 Peixe Urbano, Um Novo Player de Compras Coletivas Chega ao Mercado

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Rebolation

Hoje eu e minha amiga estávamos conversando sobre o rebolation, depois de ver um vídeo muito sincero e direto sobre o assunto, tive que concordar com tudo. No vídeo dizia que o rebolation é uma merda, entre outras coisas, SIM, o rebolation é uma merda, a música não tem sentido, mais temos que concordar que o ritmo é bom de dançar. Criticar o rebolation é praste pra muitas pessoas, outras até gostam, mais isso já foi né? Chega de criticar a porra da música que todo mundo sabe a letra. Até a minha mãe sabe a letra desta merda, mais rebolation ficou pra trás, agora o que a maioria gosta é o Justin Bieber, que eu ouço algumas musicas mais não gosto muito, parece uma paquita cantando, mais os duetos são bons.

By @daniisulzbach

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Falta de homem atinge mulheres brasileiras

Segundo estatísticas do IBGE, no Brasil existem 94 homens para cada 100 mulheres. Isso equivale a um excedente de 2.647.140 mulheres em relação aos homens, Sem contabilizar os gays.
Essa estatística explica muita coisa, principalmente o motivo pelo qual as mulheres se envolvem com homens casados, pessoas do mesmo sexo e até mesmo o motivo de tantos divórcios. Resultado: uma grande quantidade de mulheres solteiras, lésbicas e amantes.
A única solução seria a reprodução de mais homens e menos mulheres, mas essa não é uma opção que devemos considerar pois é impossível escolher o sexo do bebê, só a genética e a tecnologia podem definir isso.

texto by @daniisulbach

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Mitos ou verdades


Saliva viscosa pode ser sinal de mau hálito.

Verdade
O mau hálito pode ser causado por diversos fatores, e na maioria das vezes a halitose provém do ambiente bucal. Sabe-se há tempos que acúmulo de resíduos de alimentos na boca e diminuição da saliva podem causar o mau hálito. Agora, novos estudos mostraram aos dentistas que a saliva viscosa é uma grande causadora do mau hálito. As pesquisas mostraram que, entre os pacientes analisados, 73% das pessoas que tinham saliva viscosa também tinham mau hálito – sendo que o índice para as pessoas que não apresentam a viscosidade é muito menor. Não há como afirmar que a saliva viscosa venha sempre acompanhada de halitose, mas também não há como negar de que ela aumenta em muito as chances de esse odor inconveniente aparecer. A saliva viscosa se caracteriza pela grande quantidade de mucina, um composto glicoprotéico do muco, que contribui para a fixação de bactérias, restos de alimentos e de células epiteliais descamadas. Essas bactérias acabam metabolizando os restos de alimentos e de células, e liberam enxofre, que provoca o odor. Apesar de a saliva viscosa ser caracterizada por propriedades químicas que nem sempre conseguimos reconhecer sem a análise de um especialista, não é difícil identificar se sua saliva é viscosa ou não, basta fazer um simples teste: coloque um pouco de saliva na palma da sua mão, pressione a saliva com o dedo indicador da outra mão por alguns instantes, e depois afaste o dedo; se o fio de saliva formado for maior que 4 cm, provavelmente você tem saliva viscosa. Para evitar tal viscosidade não fume, procure não consumir proteínas em excesso, beba muita água e trate problemas alérgicos e hormonais. Além disso, vale fazer visitas periódicas ao dentista, já que o olfato humano logo se acostuma com o odor do próprio hálito, dificultando que o portador de halitose identifique seu problema.

Fontes:
Revista Ciência Hoje. Editora Abril: chc.cienciahoje.uol.com.br
Revista Ciência Hoje das Crianças. Editora Abril: chc.cienciahoje.uol.com.br

As bactérias são sempre prejudiciais ao nosso corpo.

Mito
Por questões de higiene e hábitos culturais, somos levados a pensar que toda bactéria é nociva ao nosso corpo. Mas a natureza não funciona bem assim... Nem toda bactéria causa doença e há muitas delas que vivem normalmente (e muito bem!) dentro do nosso organismo. Para se ter uma ideia da proporção disso, só no nosso intestino há mais de quatrocentas espécies de bactérias. Algumas dessas bactérias presentes no nosso intestino nos trazem muitas vantagens, como nos proteger de outros micróbios nocivos à nossa saúde e contribuir para uma digestão eficiente dos alimentos. Os famosos lactobacilos vivos, por exemplo, são bactérias probióticas que habitam nosso intestino pacificamente, mas não passivamente. Essas bactérias, conhecidas como “bactérias amigas”, ajudam a decompor as moléculas dos alimentos ingeridos e conservam a integridade da parede intestinal, melhorando a absorção dos nutrientes importantes para o nosso corpo. Os lactobacilos fortalecem a nossa flora intestinal, auxiliam na absorção das vitaminas lipossolúveis e proporcionam um efeito laxativo aos intestinos, sendo indicados contra prisão de ventre. Eles também inibem a multiplicação de bactérias que aumentam a produção de flatulências, sendo indicado contra gases. Como os lactobacilos são muito importantes, recomenda-se a ingestão de alimentos lácteos, como queijo, leite, coalhada, iogurte e leites fermentados, por trazerem em sua composição a bactéria amiga. Assim, eles restauram o equilíbrio das bactérias no nosso trato digestivo, promovem uma boa digestão, mantêm nossa flora intestinal funcionando bem e ainda auxiliam no combate a úlceras do estômago e duodeno, flatulência (gases), fermentação intestinal, gastrite, colite, prisão de ventre, e diarréia de qualquer natureza. Claro que manter bons hábitos higiênicos, como lavar sempre as mãos, principalmente após ir ao banheiro e antes das refeições, lavar bem os alimentos antes de ingeri-los, manter roupas e objetos sempre limpos, é extremamente necessário para ter uma excelente saúde. Afinal, quem vê cara não vê coração, e quando nos expomos às bactérias no nosso dia a dia, nunca sabemos se são bactérias amigas (ou inimigas)!

Fontes:
Portal fitness & bem-estar: www.fitnessebemestar.com
Acessa.com, jornal on-line de Juiz de Fora: www.acessa.com
Portal dos florais no Brasil: www.florais.com.br
Revista SuperInteressante. Editora Abril: www.super.abril.com.br
Portal São Francisco: www.portalsaofrancisco.com.br
CorpoPerfeito: www.corpoperfeito.com.br
Jornal Último Segundo, IG: ultimosegundo.ig.com.br/ciencia_saude
Revista Ciência Hoje. Editora Abril: chc.cienciahoje.uol.com.br

Tomar azeite antes de beber evita a ressaca.

Mito
Todo mundo quer uma fórmula mágica para aproveitar um momento de descontração com os amigos ou se divertir a valer em uma festa, podendo bebericar à vontade sem sofrer as consequências do dia seguinte: enjoo, boca seca, dor de cabeça... A sensação que a ressaca nos causa é terrível e, na tentativa de driblar isso, surgem os mais variados mitos sobre alimentos ou hábitos que nos deixariam longe da ressaca sem precisar nos afastar daquela cervejinha gelada, de um bom vinho ou de uma caipirinha bem preparada. A “receita” de tomar uma colherada de azeite antes de beber é mais um desses mitos. A ideia de tomar o azeite até que não é totalmente infundada. Além de o azeite fazer bem para a saúde de modo geral, é uma gordura polinsaturada e, quando ingerido, adere à parede do estômago e do intestino, formando uma espécie de proteção. Essa proteção faz com que o álcool demore um pouco mais para ser absorvido pelo organismo, reduzindo a velocidade da intoxicação que gera em nosso corpo, conhecida também como embriaguez. Mas demorar mais para ficar embriagado não significa não ficar embriagado... E não há como frear uma reação natural do nosso corpo, que é a ressaca pós-intoxicação por álcool. O pior é que com essa ação corremos o risco de beber ainda mais, pois como o corpo demorar mais a absorver o álcool, demoramos mais para sentir os efeitos da embriaguez. Com isso, continuamos a ingerir altas doses da bebida até que nosso corpo comece a dar os primeiros sinais. E, no final das contas, chega um momento em que a gordura do azeite é digerida pelas enzimas do intestino e as moléculas de álcool acabam passando, invariavelmente, para a nossa corrente sanguínea. Não tem jeito, a única coisa que evita a ressaca é não beber!

Fontes:
Revista Boa Forma – Editora Abril: boaforma.abril.com.br
Jornal A Gazeta, on-line: gazetaonline.globo.com
IdMed, seu prontuário eletrônico: idmed.uol.com.br
Página de serviços de Belo Horizonte: www.bhservico.com.br

Problemas de estômago, como infecções causadas por intoxicação alimentar, aumentam no verão?

Verdade
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, todo ano há um crescimento de 30% nos casos de infecções gastrointestinais, isto é, infecções ligadas a problemas de estômago e intestino, durante o verão. Isso ocorre porque, com o aumento do calor e da umidade, bactérias e fungos encontram um ambiente mais propício para se reproduzirem, e as pessoas ficam mais expostas a doenças gastrointestinais. Quem nunca ouviu falar em casos ou até mesmo passou por problemas como estes em pleno verão? Crises repentinas de vômitos ou diarreias acabam com a alegria das férias. E esse tipo de imprevisto, de acordo com estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS), ocorre principalmente e de maneira mais grave com crianças e idosos, que são mais suscetíveis e desidratam mais facilmente. As causas para vômitos e diarreias são variadas, mas ocorrem principalmente por causa de alimentos crus contaminados por bactérias, pratos preparados de forma inadequada e água contaminada. Especialistas dão algumas dicas para evitar problemas de estômago e intestino e poder curtir o verão sem preocupação: - Cuidado com a ingestão de água contaminada, não é recomendado consumir produto de barracas ao ar livre onde não haja água corrente para lavar utensílios e alimentos. - Frutos do mar e peixes precisam ser congelados imediatamente após serem retirados do mar para não correr o risco de contaminação. - Alimentos mantidos em temperatura ambiente por longo tempo depois de cozidos, assados ou fritos também são fonte de contaminação. Tome cuidado com produtos de origem animal, como carnes e ovos. - Maionese, industrial ou caseira, é um alimento muito sensível ao calor, pode estragar facilmente e causar intoxicação. Evite o consumo desse alimento em locais que não tenham boa estrutura de refrigeração dos alimentos. - Evite beber diretamente de latinhas e garrafas pois elas podem estar com a superfície contaminada. - Beba sempre muita água e mantenha-se hidratado.

Fontes:
Instituto de saúde – Núcleo de Comunicação técnico-científica: www.isaude.sp.gov.br 
Sociedade de Gastroenterologia de São Paulo: www.sgnsp.org.br

Comer manga e tomar leite faz mal?

Mito
A combinação de manga com leite está longe de fazer mal. Na verdade, faz muito bem! Manga e leite formam uma dupla supernutritiva e bastante saudável – garantem altas doses de vitaminas e sais minerais ao organismo. A manga contém altos teores de nutrientes importantes, como o caroteno e a pró-vitamina A, além de ser fonte de vitamina C, fósforo, ferro, cálcio, lipídios e proteína. O leite, por sua vez, é rico em proteínas, cálcio, vitaminas A e D, riboflavina, fósforo e magnésio. Com todos esses benefícios, como poderíamos pensar que comer manga e tomar leite faz mal à saúde? O mito de que essa mistura faz mal nasceu na época da escravidão no Brasil e chegou até os dias de hoje contado de geração em geração. Os escravos passavam o dia inteiro na lavoura e, à noite, eram alimentados com leite. Nessa mesma época, a manga, uma fruta originária da Índia, havia sido trazida ao Brasil pelos portugueses. Logo as fazendas ficaram repletas de fartos pés de mangas. Os escravos, famintos, aproveitavam a escuridão da noite para roubar mangas do pé. Em uma tentativa de acabar com esse hábito, os senhores de engenho inventaram que tomar leite (que eles davam aos escravos) e comer manga (roubadas do pé) fazia mal, causava indigestão e poderia até matar.

Fontes:
Revista Mundo Estranho. Ed. Abril – http://mundoestranho.abril.com.br.
Revista SuperInteressante. Ed. Abril – http://super.abril.com.br
Site Estética Brasil – http://www.esteticabr.com
DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. São Paulo: Cia das letras, 2000.

Tomar banho após as refeições causa indigestão?

Mito
Tomar banho não oferece risco à saúde. Muitas vezes, as pessoas associam certo mal-estar à água, pois em certa oportunidade entraram na piscina ou no mar logo após uma refeição, realizaram muito esforço físico e passaram mal – mas isso não tem relação com a água, mas com a atividade física. Contudo, ao tomar banho após as refeições, evite banhos longos e demasiadamente quentes (ou ficar imerso em uma banheira). Quanto mais quente estiver a água, mais seu corpo vai precisar trabalhar para resfriar sua temperatura interna, e para isso ele recorrerá ao fluxo sanguíneo, isto é, o sangue que corre pelo corpo. Quando alguém entra em contato com água muito quente, parte do sangue vai para a pele. Isso porque os vasos sanguíneos superficiais – mais próximos da pele – se dilatam para deixar que o calor passe e, com isso, resfrie o corpo. Quanto maior a dilatação dos vasos, maior a quantidade de sangue necessária para passar por eles. E aí é que o banho pode interferir na digestão, já que o sistema digestório durante esse processo requer o auxílio de boa parte do sangue que temos em nosso corpo. Se o sangue que estiver atuando na digestão for desviado para ajudar no processo de resfriamento do corpo, o alimento ingerido provavelmente vai ficar mais tempo no estômago e no intestino, causando algum incômodo em função da digestão mais lenta.

Fontes:
Revista Mundo Estranho. Ed. Abril – http://mundoestranho.abril.com.br.
Revista SuperInteressante. Ed. Abril – http://super.abril.com.br
DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. São Paulo: Cia das letras, 2000.

Cerveja alimenta?

Mito
Talvez esse mito tenha surgido no Antigo Egito, quando os trabalhadores que construíam as pirâmides de Gizé ganhavam, por dia, 5 litros de “pão líquido”, conhecido por nós como cerveja. Os trabalhadores achavam que o tal pão líquido lhes ajudava a suportar a jornada puxada de trabalho e o grande esforço físico, mas na verdade era que suas propriedades embriagantes ajudavam a contentar os trabalhadores. Ou então algum grande bebedor de cerveja achou uma boa desculpa para exagerar na dose, falando que estava se alimentando. Mas o fato é que nem a cerveja, nem nenhum outro tipo de bebida alcoólica alimenta, dá forças, abre o apetite ou facilita a digestão. Quando ingerida em grandes quantidades, ela dá a sensação de saciedade, mas, principalmente no caso de excessos, passa a ser algo prejudicial à saúde. O Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realizou diversas experiências e pesquisas que indicam que o consumo de álcool, especialmente na fase da adolescência, leva à redução da ingestão de alimentos e faz mal ao desenvolvimento nutricional. Por se tratar de uma substância tóxica, o álcool ataca os órgãos do trato gastrointestinal (principalmente fígado e estômago), o que acaba afetando a nutrição. Além disso, o etanol também afeta a metabolização dos nutrientes pelo organismo. Portanto, a cerveja não só não alimenta como ainda afeta negativamente o apetite e prejudica a digestão e nutrição.

Fontes:
Revista SuperInteressante. Ed. Abril – http://super.abril.com.br
Revista Ciência Hoje. Edição 250. Álcool e destruição, por Rachel Rimas. – http://cienciahoje.uol.com.br/
Blog SOS Alimentação – http://sosalimentacao.blogspot.com

Alho é um santo remédio para o estômago?

Verdade
O alho é indicado como um alimento benéfico na prevenção de câncer de estômago, esôfago e intestino. Por seu sabor forte, o alho é utilizado como tempero há quase 5.000 anos. E há muito tempo tem fama de remédio milagroso. Originário da Ásia central, historiadores dizem que os escravos egípcios, durante a construção da pirâmide de Quéops, consumiam alho, pois acreditavam que o alimento aumentava a imunidade e melhorava a resistência. No século XIX, estudos do cientista francês Louis Pasteur identificaram suas qualidades antissépticas, o que fez com que o alho fosse aproveitado durante a Primeira Guerra Mundial. A relação do alho com o sistema digestório pode ser considerada de amor e ódio, afinal, nem todos podem afirmar que os efeitos do alho na boca são os mais agradáveis... Mas para outros órgãos que participam da digestão o alho tem se mostrado muito benéfico. O alho combate algumas bactérias nocivas que se alojam no estômago. Mas é na prevenção do câncer de estômago, de esôfago e de intestino que ele tem mostrado os melhores resultados. De acordo com pesquisas, uma substância contida no alho, o sulfeto de dialila, é a grande responsável por deter o progresso do câncer nesses órgãos, e, com isso, dar fama ao alho.

Fontes:
Revista SuperInteressante. Ed. Abril – http://super.abril.com.br
Revista Ciência Hoje. Edição 250. Álcool e destruição, por Rachel Rimas. – http://cienciahoje.uol.com.br/
Revista Aventuras na História. Ed. Abril. – http://historia.abril.com.br
Site do Instituto Ahau – http://www.ahau.org

Quando engolimos o chiclete, ele fica grudado no nosso estômago?

Mito
Quando engolimos um chiclete, ele não gruda no nosso estômago ou em nenhuma outra parte do nosso tubo digestivo. Para a tranquilidade de todos nós, o chiclete não é uma cola propriamente dita. O que faz o chiclete colar em tudo, na verdade, são as bolhas de ar que se misturam à goma quando ela é mascada. Assim, ao ser engolido, sem as bolhas de ar, o chiclete mais parece uma borracha do que uma cola potente. Mas, mesmo assim, nosso organismo tem um corpo estranho dentro dele... E a maneira como ele tenta resolver o problema é fazendo um processo normal de digestão. Alguns componentes do chiclete são absorvidos no estômago, como os corantes, açúcares, aromatizantes, conservantes etc. Sobra apenas aquela borracha – os elastômeros – e, como o nosso organismo não tem nenhuma enzima para quebrar suas moléculas, ela acaba indo para o intestino e sendo eliminada intacta. Em alguns casos, quando uma criança muito pequena engole o chiclete, ela pode apresentar diarreia ou vômito, mas isso não é por causa do chiclete em si, mas porque o organismo dela reconhece que há um corpo muito grande não digerido no intestino e faz de tudo para se expulsar o invasor.

Fontes:
DISNEY. O corpo humano. Disney para aprender. São Paulo: DCL: 2008.
Revista Mundo Estranho. Editora Abril: www.mundoestranho.abril.com.br 
Revista Ciência Hoje Criança.  Editora Abril: http://chc.cienciahoje.uol.com.br
Revista SuperInteressante. Editora Abril – http://super.abril.com.br

Tomar café ameniza a embriaguez?

Verdade
O café ameniza o efeito provocado pela ingestão de bebida alcoólica. Mas atenção: amenizar não significa curar. O café ajuda uma pessoa a responder melhor aos estímulos, mas ele não acaba completamente com a embriaguez nem elimina todos os seus sintomas, afinal, o álcool ingerido continua na corrente sanguínea. Álcool e cafeína agem de maneiras opostas no nosso organismo. Enquanto o álcool relaxa, a cafeína estimula. Podemos perceber isso não só no comportamento social de quem tomou alguma bebida alcoólica, mas também ao entendermos como o nosso corpo reage a essas bebidas. O álcool é uma substância depressora do sistema nervoso central e age diminuindo sua atividade. Com isso, a transmissão de mensagens entre os neurônios do cérebro fica mais difícil e lenta. Tudo isso reflete no nosso comportamento e nos deixa mais “relaxados” e com menos reflexos. E, dependendo da dosagem alcoólica, outros sintomas ficam cada vez mais evidentes, como a sonolência e falta de coordenação motora (que já é afetada a partir da primeira gota de álcool no sangue). Já a cafeína nos deixa elétricos, pois faz com que o fluxo de transmissão de mensagens no nosso cérebro volte ao estado ideal. Na verdade, ela intensifica a passagem das mensagens e ameniza o efeito provocado pela ingestão do álcool. Vale saber também que o açúcar dificulta o processo de absorção da cafeína pelo organismo, diminuindo seu efeito – por isso, o famoso café amargo é ideal para a pessoa que está “alegre”. Lembre-se, no entanto, que essa prática simplesmente ameniza os efeitos do estado de embriaguez, mas de maneira nenhuma consegue retirar o álcool que já se espalhou pelo nosso corpo. Uma prova disso é que café nenhum impede que o bafômetro comprove se você bebeu ou não. Mesmo que você tome xícaras e mais xícaras de café amargo, se você bebeu além da conta, isso será detectado pelo bafômetro ou por qualquer exame de sangue.

Fontes:
Revista Mundo Estranho. Editora Abril: www.mundoestranho.abril.com.br 
Revista SuperInteressante. Editora Abril – http://super.abril.com.br

Faz mal beber água do mar?

Verdade
Não só faz mal, como, dependendo da quantidade de água do mar ingerida, mata. Tudo o que ingerimos é absorvido pelo nosso organismo e acaba indo parar na nossa corrente sanguínea. O mesmo acontece com a água ingerida e, neste caso específico, com o sal contido nela. O nosso organismo precisa de sais para funcionar bem e se manter em equilíbrio. Mas somente 0,9% do nosso sangue é composto por sais, enquanto a água do mar é formada por 4% de sais – quer dizer, uma composição exagerada para os padrões do corpo humano, especialmente em relação à taxa de cloreto de sódio (o sal de cozinha). Quando ingerimos uma água mais salgada do que o ideal, ela percorre o mesmo processo de digestão que os outros líquidos, mas o nosso intestino acaba recebendo uma quantidade de sal muito maior do que a que temos circulando em nossos vasos sanguíneos. Como nosso corpo busca sempre o equilíbrio, ele agirá da mesma forma nessa situação, e, por meio de um processo chamado osmose, tentará diminuir a quantidade excessiva de sais. Todavia, esse processo não dá certo, porque nosso organismo não foi criado e nem estava preparado para essa situação. O resultado é que o plasma do sangue fica repleto de sais, em uma concentração muito além da que é normal e recomendável. Neste ponto, ocorre a desidratação, e o nosso corpo automaticamente começa a pedir mais água. Beber mais água salgada só pioraria o problema. O mecanismo que controla a sede funciona de acordo com a concentração do sangue. Portanto, quando há sal demais no plasma, o organismo vai sentir que precisa de mais água. Os outros sais contidos na água do mar, além de saturar o nosso sangue, ainda irritam a mucosa intestinal. Essa combinação resulta em diarreia, o que faz com que o nosso organismo perca ainda mais água e fique cada vez mais desidratado. Essa reação do organismo é desencadeada por qualquer quantidade de água do mar ingerida. Mas é óbvio que o efeito é proporcional ao tanto de água engolido. Portanto, tomar um golinho de água do mar, sem querer, quando você levar um caldo, não é prejudicial (talvez você tenha uma leve diarreia); mas tentar matar a sede no mar com certeza não é uma boa ideia!

Fontes:
Portal das curiosidades: http://www.portaldascuriosidades.com
Revista Mundo Estranho. Editora Abril: www.mundoestranho.abril.com.br 
Enciclopédia Tesouro da juventude. Vol. 5 e 6. São Paulo: W. M. Jackson, Inc. Editores.

Tomar líquidos com moderação durante as refeições é prejudicial à saúde?

Mito
Beber líquidos durante as refeições não é prejudicial à saúde nem engorda. Mas a quantidade indicada é de apenas um copo de líquido por refeição. Isso é recomendado para evitar que o líquido em excesso dilua muito o suco gástrico durante a digestão, o que pode resultar em certo desconforto e até atrapalhar o processo normal da digestão. O suco gástrico é ácido e é responsável por quebrar as moléculas dos alimentos em partículas menores, para serem absorvidas pelo organismo. Se o suco for diluído, os alimentos não serão processados e quebrados de forma adequada, o que impede a completa absorção dos nutrientes. Outra possibilidade que pode causar desconforto ocorre no caso da ingestão de ar junto com a bebida, o que ocasionaria a formação de eructações (arrotos) e flatulências (puns) durante o processo de digestão. Mas isso pode acontecer em qualquer momento que ingerimos líquidos, e não somente ao tomar a bebida que acompanha a refeição. Não há problema em ingerir líquidos durante a refeição, desde que não ultrapasse os 200 ml. No caso de bebidas gaseificadas, entretanto, a situação requer um pouco mais de cuidado. O gás ingerido faz com que a pessoa se sinta satisfeita, mesmo sem estar bem alimentada. De qualquer maneira, nada em excesso é bom: nem comer demais, nem beber líquidos demais. Tudo isso pode dilatar o estômago, engordar ou causar desconfortos digestivos. Beber durante as refeições não dá barriga, mas como é mais fácil comer bebendo, a tendência é comer mais do que o necessário e engordar. Em um país quente como o nosso, muitos especialistas aconselham a ingestão de alimentos ricos em água durante as refeições, especialmente no verão. Assim, saciamos um pouco a sede do corpo sem abusar dos líquidos durante as refeições.

Fontes:
Site Estética Brasil – http://www.esteticabr.com
Revista Mundo Estranho. Editora Abril: www.mundoestranho.abril.com.br 
Site Acessa.com – http://www.acessa.com

Dormir pouco engorda?

Verdade
Cada vez mais estudos apontam uma relação direta entre a quantidade de horas dormidas e o ganho de peso. Claro que fatores como a quantidade de comida ingerida e de exercícios físicos realizados influenciam no ganho ou na perda de peso. Mas o sono parece ser muito mais importante do que podíamos imaginar. Diversas pesquisas feitas nos Estados Unidos e na Europa comprovam que pessoas que dormem 7 horas ou mais tem menos massa corpórea e acumularam menos gordura ao longo dos anos do que as pessoas que dormem apenas 5 horas por noite. Atualmente, os estudos têm indicado que uma das grandes razões para essa relação entre o pouco sono e o excesso de peso são os distúrbios hormonais causados pela falta de horas diárias dormidas, alterando especialmente os índices de leptina e grelina. A leptina é um hormônio produzido no tecido adiposo que age no sistema nervoso central para inibir a fome e provocar a sensação de saciedade. Essa substância atua também em outros tecidos – nos músculos, por exemplo – e estimula a produção de proteínas que aumentam o gasto energético. Já a grelina é produzida no estômago e atua nos mesmos lugares que a leptina, mas de modo contrário, estimulando a fome. Assim, ao dormir menos, comprometemos seriamente a regularização do apetite, do metabolismo e da queima de calorias no nosso organismo. Durante o sono, a produção de leptina aumenta e manda a mensagem para o cérebro de que temos energia suficiente, que não precisamos sentir fome nem queimar calorias. Se dormimos pouco, ficamos com pouca leptina no corpo, e ele entende isso como se o organismo não estivesse satisfeito e que é necessário armazenar calorias, pois corre o risco de não ter energia suficiente da próxima vez que precisar. Como a grelina trabalha exatamente de maneira oposta à leptina, quando dormimos pouco, as taxas de grelina ficam altas no nosso corpo. Isso indica que ela fica muito mais tempo estimulando nossa sensação de fome, e o corpo entende que precisa comer sem parar. Passamos, então, a ter fome constante, além de o nosso metabolismo trabalhar mais devagar para poupar energia.

Fontes:
Revista Ciência Hoje.  Editora Abril: http://chc.cienciahoje.uol.com.br
Enciclopédia Tesouro da juventude. Vol. 6. São Paulo: W. M. Jackson, Inc. Editores.
Portal Terra. Ciência – http://noticias.terra.com.br/ciencia
Portal MS - O Guia Online de Campo Grande e Região – http://www.portalms.com.br

Leite dá gases?

Verdade
Somos acostumados a tomar leite desde que nascemos. Ele é um dos alimentos básicos da dieta do brasileiro, e também de outras sociedades ocidentais. Então, aparentemente do nada, descobrimos que o leite passa a nos fazer mal, a causar mal-estar e desconforto estomacal. O problema é que, apesar de sermos mamíferos, e o leite materno ser a fonte básica de nossa alimentação durante os primeiros meses de vida, o organismo do homem não foi feito para continuar consumindo leite ao longo da vida. E, também, o leite não faz mal para todas as pessoas, somente para aquelas que têm intolerância à lactose – leve ou acentuada. Mas aí vem a má notícia: muitos adultos têm intolerância à lactose. A lactose é um tipo de glicídio, o nome científico para "açúcar do leite". E, para que essa molécula seja digerida, é necessária a ação da lactase, uma enzima produzida no intestino delgado. A questão é que, depois do período de amamentação, muitas pessoas começam a perder a capacidade de produzir a lactase, criando uma dificuldade para metabolizar a lactose. Estudos afirmam que, dependendo do grau da intolerância, a pessoa pode ter sintomas como: gases, desconforto na barriga, dor abdominal, cólicas, estufamento, diarreia, náuseas etc. O nível de gravidade, entretanto, varia de acordo com cada organismo. Isso acontece porque, como a lactose não consegue ser digerida, acaba sofrendo a ação de bactérias e microorganismos típicos da flora intestinal e passa por uma espécie de processo de fermentação dentro do intestino. Como resultado, temos sintomas muito incômodos, entre eles os gases. A intolerância à lactose se desenvolve geralmente na adolescência ou na fase adulta. Mas isso não é regra, ela pode aparecer em qualquer fase da vida, e tende a se agravar com o avanço da idade, deixando os idosos com um quadro mais delicado em relação à digestão do leite.

Fontes:
Portal Terra. Saúde: www.terra.com.br/saude
Canal de notícias R7. Grupo Record: noticias.r7.com
Gastronet – Site da Clínica Marchesin: www.gastronet.com.br
Revista Boa Forma. Editora Abril: www.boaforma.abril.com.br
Site Clique saúde: www.cliquesaude.com.br

Leite faz bem para a gastrite?

Mito
Antigamente, acreditava-se que o leite era um “santo remédio” para gastrite e má digestão, e por muito tempo ele foi usado como um trunfo no tratamento de distúrbios gástricos. Mas os avanços da medicina e o maior conhecimento de como o nosso organismo funciona comprovaram que o leite não faz bem para problemas de estômago. Logo ao ingerir o leite, realmente sentimos alívio em sintomas como azia, isso porque, em um primeiro momento, o leite bloqueia a acidez do estômago. Mas logo depois vem o efeito contrário. O alto teor de cálcio do leite estimula o aumento da secreção ácida do estômago. Essa maior quantidade de suco gástrico, extremamente ácido, ataca ainda mais a mucosa do estômago, que já estava sensível. Por isso, em duas ou três horas, a queimação surge pior do que antes. Conclusão: o leite, em vez de melhorar, piora muito os sintomas de males estomacais.

Fontes:
Portal Terra. Saúde: www.terra.com.br/saude
Canal de notícias R7. Grupo Record: noticias.r7.com
Gastronet – Site da Clínica Marchesin: www.gastronet.com.br
Revista Boa Forma. Editora Abril: www.boaforma.abril.com.br
Site Clique saúde: www.cliquesaude.com.br

A digestão fica mais difícil com a idade?

Mito
O envelhecimento é algo natural, e todos nós vamos passar por essa fase. Mas para termos sempre uma boa qualidade de vida, nos sentirmos dispostos e evitarmos desconfortos ou distúrbios de saúde, é necessário prestar atenção ao nosso corpo. Especialmente após os 50 anos de idade, nosso organismo sofre diversas alterações – ou, ainda, as mudanças que ocorreram pouco a pouco ao longo de nossas vidas tornam-se mais evidentes. Essas alterações metabólicas incluem o sistema digestório, que passa a trabalhar de um modo um pouco diferente. Assim, se mantivermos nossos hábitos alimentares e comportamentais iguais aos que tínhamos aos 15 anos, provavelmente teremos problemas na digestão. O impacto na nossa vida pode ser muito menor, basta que a gente dê uma mãozinha para o nosso corpo. E, para isso, basta sabermos por que a digestão fica mais difícil depois de uma certa idade: · Ocorre a diminuição da quantidade de saliva produzida, o que leva a uma maior dificuldade de mastigar e engolir os alimentos. E, se o alimento não é bem triturado na boca, provavelmente irá sobrecarregar os outros órgãos envolvidos na digestão, os quais terão que suprir essa falha. · A diminuição do suco gástrico torna a digestão no estômago mais difícil, lenta e menos eficiente. Muitas vezes as proteínas sofrem um processo de digestão impróprio. A a absorção de gorduras, vitaminas lipossolúveis e cálcio também é reduzida. · Com uma digestão um pouco falha, acabam sobrando muitos resíduos que podem ocasionar má digestão, além dos gases. · O movimento dos músculos gastrointestinais também fica menor com o passar dos anos, o que pode causar prisão de ventre. Por isso, se você já passou dos 50 anos, colabore com o seu corpo adotando hábitos alimentares saudáveis. Dessa maneira, provavelmente ele não lhe deixará na mão, e você não sentirá tanto o impacto no seu organismo.

Fontes:
Site MiniPaparoka, Portugal: www.mini.paparoka.com
Portal Terra: www.terra.com.br/curiosidades
Site Dieta diet: www.dietadiet.com.br

Mascar chiclete faz mal para o estômago?

Verdade
Não se sabe se o hábito de mascar gomas surgiu com índios guatemaltecos, que mascavam uma resina de árvore para estimular a salivação; se é uma herança da civilização maia; ou ainda se é resquício de um costume da Grécia Antiga, onde se mascava a resina de uma árvore para melhorar o hálito. A origem do “antepassado do chiclete” pode ser misteriosa, mas a invenção do chiclete moderno, bem próximo ao que conhecemos hoje, é mais famosa: ele foi criado por Thomas Adams Jr., em 1872. Difundido durante as grandes guerras mundiais, quando era considerado praticamente uma terapia contra o estresse causado pelos conflitos, hoje o chiclete é uma verdadeira mania mundo afora. Contudo, é importante lembrar que mascar chiclete o tempo todo não está entre os hábitos alimentares mais saudáveis. O ato de mastigar o chiclete engana o cérebro e o estômago, pois nosso organismo está condicionado a relacionar a mastigação á ingestão de alimentos e, no caso do chiclete, a gente mastiga, mas não ingere nada. Logo que começamos a mascar chiclete, o nosso corpo – que não consegue identificar se o que temos na boca é um chiclete, um pedaço de bolo de chocolate ou uma bela garfada de arroz com feijão – já entra em atividade para iniciar o processo de digestão do alimento. Assim, a produção de suco gástrico é estimulada no estômago. Como não engolimos nada, e geralmente nosso estômago está vazio, esse suco gástrico, extremamente ácido, acaba atacando a mucosa do estômago – podendo provocar gastrites e úlceras. Segundo pesquisas, não há problema em se mascar um chiclete de vez em quando, mas se você mascar muitos chicletes ao dia, provavelmente sua saúde será prejudicada. O indicado é mascar, no máximo, um chiclete por dia.

Fontes:
Revista SuperInteressante. Editora Abril: www.super.abril.com.br
Blog Nutrição descascada: www.nutricaodescascada.blogspot.com
Revista Crescer. Editora Globo: revistacrescer.globo.com
Blog de Dicas: www.blogdicas.net

Vinho tinto é digestivo?

Verdade
Uma taça de vinho tinto pode ajudar na digestão. Além de ser uma bebida muito apreciada, cientistas vem confirmando em seus estudos que o vinho faz bem à saúde. Claro que é importante ressaltar que o vinho só fará bem ao organismo se consumido diariamente, durante as refeições e em dose moderada – no máximo uma taça no almoço e uma no jantar. Caso contrário, ou suas propriedades terapêuticas não farão efeito no nosso corpo ou ele se mostrará tóxico e maléfico. Seguindo essas orientações de como e quando beber o vinho, ele poderá contribuir em diversos aspectos da sua saúde, como na digestão dos alimentos. Pesquisadores alemães fizeram um estudo e constataram que os elementos do vinho que estimulam a liberação de ácido gástrico e gastrina são produzidos durante o processo de fabricação dessa bebida alcoólica. Assim, ao ser ingerido, o vinho auxilia no esvaziamento de alimentos do estômago e estimula a produção de ácido gástrico durante a digestão. Outra boa propriedade do vinho tinto é que ele interage muito bem com a carne vermelha, equilibrando, durante a digestão, as substâncias prejudiciais que a carne libera. Assim, ele colabora para que o processo digestivo seja mais fácil e para que deixe menos resíduos nocivos no nosso corpo. Além disso, pesquisadores portugueses descobriram que a ação antioxidante do vinho colabora para uma absorção mais fácil dos nutrientes. Isso porque alguns elementos dessa bebida liberam óxido nítrico. Este, por sua vez, auxilia a dilatação das artérias da parede do estômago, relaxando-a e tornando a passagem de nutrientes para o sangue mais simples.

Fontes:
Blog de Dicas: www.blogdicas.net
Portal Terra: www.terra.com.br/curiosidades
Centro de nutrición Larisa Páez, Costa Rica: www.centrodenutricion.co.cr
União Brasileira de Vitivinicultura: www.uvibra.com.br
Revista Adega: revistaadega.uol.com.br
Jornal New York Times, divulgado pelo Portal Uol: www.uol.com.br/noticias

Misturar bebida destilada e fermentada dá ressaca?

Mito
Na verdade, uma pessoa só tem ressaca porque tomou bebidas alcoólicas além da conta. Misturar os tipos de bebida não é o que importa para o seu organismo. O fato é que seu fígado já está sobrecarregado; e para ele não importa se são seis doses de uísque, se é mais uma cerveja ou se é da combinação de duas caipirinhas, três cervejas e uma tequila. A taxa de álcool recebida pelo seu corpo, que deverá ser metabolizada pelo fígado e circulará junto do seu sangue, é que determinará sua embriaguez e a consequente ressaca. Aquela sensação horrível no dia seguinte após a bebedeira, a ressaca, acontece porque o álcool que circulou por todo seu corpo tirou o equilíbrio metabólico do seu organismo. Os sintomas da ressaca (misturando ou não as bebidas) se manifestam por todo o corpo: O álcool é absorvido pelas células da parede intestinal, atrapalha a absorção da água e provoca diarreia; A água do corpo passa direto para o intestino, o corpo perde muita água e ocorre a desidratação; o álcool ataca o cerebelo, responsável pela coordenação motora; por conta disso, possivelmente as mãos ficarão tremulas durante a ressaca; Ansiedade e depressão ocorrem depois que o álcool para de circular pelo organismo e deixa de ativar os neurotransmissores do sistema límbico; As pupilas, dilatadas, não regulam a captação de luz, deixando os olhos sensíveis; Os neurotransmissores, que tiveram seu funcionamento alterado, depois que não há mais álcool circulando no corpo ficam superestimulados. E qualquer barulhinho os sobrecarrega; O álcool estimula a produção de suco gástrico, que, por usa vez, irrita a mucosa do estômago – situação ideal para o vômito; Como o corpo está desidratado, o sangue fica mais espesso; para que ele circule pelo corpo, as artérias aumentam sua espessura e causam a enxaqueca; O cansaço pós-bebedeira se deve pelo fato de o corpo produzir muita glutamina, que agita o cérebro e não deixa o corpo descansar; O álcool é diurético, expulsando toda a água do corpo e originando o quadro de desidratação. Assim, para evitar a ressaca, não adianta não misturar bebidas alcoólicas destiladas com fermentadas. O que realmente evita a ressaca é não tomar bebida alcoólica.

Fontes:
Revista Mundo Estranho. Editora Abril: www.mundoestranho.abril.com.br 
Revista SuperInteressante. Editora Abril: www.super.abril.com.br

Usar beberagens (como as garrafadas e outras misturas de ervas) e ervas in natura não faz mal a saúde, afinal, elas são naturais.

Mito
A ideia de que tudo o que é "natural" é bom para a saúde é equivocada. Afinal, você nunca ouviu a recomendação de que se você se perder no meio de uma mata só deve se alimentar dos frutos que os passarinhos bicarem? Bom, isso indica que nem todos os frutos poderiam ser ingeridos e, talvez, se o fossem, causariam muitos males à sua saúde. A mesma premissa vale para ervas, plantas e produtos naturais. Primeiro porque as ervas e beberagens não têm seu composto ativo isolado, isso quer dizer que um único remédio pode ter diversas propriedades terapêuticas. Assim, você corre o risco de ingerir um remédio natural para curar um problema e afetar outras funções do seu organismo por conta de propriedades do remédio que você desconhecia. Só um especialista sabe como preparar esses compostos para que façam bem a você e retirem o melhor de cada planta. Outro ponto que merece atenção é que muitas ervas não foram testadas cientificamente, e não há provas nem da sua eficácia, muito menos evidências que são seguras para o ser humano. É importante também ter consciência que no caso de um remédio in natura, quando o tratamento é feito utilizando diretamente a planta ou a erva em casa, sem que antes elas tenham sido manipuladas ou industrializadas por empresas certificadas, não há como controlar o grau ou o teor dos compostos. Isto é, corre-se o risco que ingerir um remédio sem a taxa mínima do composto necessária para se obter o efeito desejado, ou, ao contrário, sofrer uma overdose. Por isso, certifique-se sempre de usar remédios fitoterápicos certificados e, na dúvida, consulte um especialista.

Fontes:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa: www.anvisa.gov.br
Portal da Saúde, Ministério da Saúde: portal.saude.gov.br
Site Fitoterapia & terapias complementares: Site oficial do Conbrafito (Conselho Brasileiro de Fitoterapia):www.fitoterapia.com.br

As mulheres têm mais dificuldade de resistir à comida?

Verdade
Pesquisas feitas nos Estados Unidos revelaram que as mulheres têm mais dificuldade em controlar e reprimir seus desejos por alimentos. Apesar de homens e mulheres, geralmente, fazerem opções alimentares diferentes, uma pesquisa revelou que o cérebro de homens e mulheres responderem de maneira similar às sensações de fome e saciedade. Contudo, outra pesquisa feita em Nova York revelou que os homens conseguem resistir melhor ao desejo por comidas. Nesse estudo, homens e mulheres fizeram jejum e foram analisados em um momento em que ambos estavam assumidamente com fome, e os exames detectaram que os homens conseguiam controlar muito melhor do que as mulheres a região do cérebro responsável pelo desejo por comida. Mesmo estando com fome, quando solicitado os homens tinham melhores resultados em inibir a vontade por determinadas comidas. Já as mulheres apresentaram maior dificuldade, como se não conseguissem se desligar da ideia. A situação se agravava quando elas eram expostas a imagens de comidas apetitosas. Nesse caso, mesmo se esforçando, as mulheres não tiveram sucesso. Assim, de acordo com pesquisadores desse estudo, a dificuldade de controlar o impulso de comer faz não só com que as mulheres tenham mais dificuldade de controlar o peso, mas também que elas tenham mais distúrbios alimentares, como má digestão e outros males gastrointestinais – afinal, para elas é mais difícil recusar belas sobremesas e pratos apetitosos.

Fontes:
Revista Ciência Hoje.  Editora Abril: chc.cienciahoje.uol.com.br
Agência EFE, Brasil: www.efe.com
Agência Reuters, Brasil: br.reuters.com
BBC, Reino Unido: www.bbc.co.uk

As carnes que comemos já nos fornecem a quantidade de fibras de que o nosso corpo precisa?

Mito
Carnes, peixes, laticínios, ovos, enfim, qualquer alimento de origem animal perde suas fibras durante o processo de digestão. Na verdade, o nosso corpo precisa das fibras de origem vegetal. Essas sim são carboidratos tão complexos que suas moléculas não podem ser decompostas pelas enzimas gástricas. Assim, apesar de não representarem nenhum ganho energético para nosso organismo, essas fibras chegam ao intestino e lá têm um papel fundamental. Vegetais, cereais, frutas e farinhas integrais são alimentos ricos em fibras, sempre encontradas em folhas, talos, cascas, sementes e bagaços. Eles contêm, em média, 2% de fibra em sua composição – entre fibras solúveis e insolúveis. Alguns exemplos desses alimentos são: couve, alface, brócolis, couve-flor, repolho, almeirão, rúcula, agrião, mandioca, salsão, casca de feijão e bagaço de frutas em geral. Recomenda-se que a ingestão seja feita com os alimentos crus ou parcialmente cozidos. Quem não costuma incluir essas fibras em sua alimentação cotidiana pode sofrer de diversos males intestinais, como: estreitamento crônico dos intestinos, excesso de pressão das fezes dentro do intestino grosso, diverticulite, hemorróidas e, em longo prazo, câncer de cólon e reto. As fibras podem ser solúveis ou insolúveis, e precisamos de ambas para o bom funcionamento do nosso corpo. Saiba qual é a contribuição de cada uma delas. Fibras solúveis: Retardam o tempo do esvaziamento gástrico, dificultando picos glicêmicos. Proporcionam substrato fermentável para bactérias do cólon, ou seja, auxiliam as bactérias “do bem” presentes em nosso intestino a fazer o seu trabalho. Reduzem a concentração de colesterol. Melhoram a tolerância à glicose. Fixam os ácidos biliares, isto é, ajudam os ácidos da nossa digestão a quebrarem as moléculas de gordura. Fibras insolúveis: Retêm a água nas fezes, aumentando a fluidez fecal. Aumentam o volume e o peso das fezes. Favorecem os movimentos peristálticos do intestino, fazendo com que as fezes cheguem antes ao seu destino final. Reduzem o tempo de trânsito das fezes. Aumentam o número de evacuações. Mas preste atenção: quanto mais fibras você ingere, mais hidratado seu corpo precisa estar. Portanto, beba muita água. E não exagere na ingestão das fibras. Recomenda-se não ultrapassar o limite de 50 g/dia, para não desencadear efeitos contrários, como constipação, gases e perdas minerais.

Fontes:
Alimentação Consciente, de Conceição Trucom, editora Alaúde.
Açúcar x Saúde, de Conceição Trucom, editora Alaúde.
A importância da Linhaça na Saúde, de Conceição Trucom, editora Alaúde.
Site de fitoterápicos Doce Limão: www.docelimao.com.br
Gastronet – Site da Clínica Marchesin: www.gastronet.com.br

Os chás são placebos e, na verdade, não contribuem em nada para a digestão?

Mito
As propriedades terapêuticas dos chás são conhecidas há milênios. As civilizações antigas já utilizavam os chás para auxiliar nos tratamentos de males de saúde. Depois, com o avanço e as grandes descobertas da indústria farmacêutica, os chás foram deixados de lado. Mas, de alguns anos para cá, novas pesquisas científicas têm comprovado as propriedades dos chás e trazido suas virtudes à tona. No processo de digestão, sabemos que um dos fatores mais importantes para o bom funcionamento do intestino e para a produção regular de enzimas digestivas é manter o corpo hidratado. Só por contribuir para a hidratação, os chás já são benéficos ao nosso organismo. Mas sua ingestão pode contribuir ainda mais com o nosso corpo, por causa de suas propriedades fitoterápicas. Três chás merecem destaque por seus benefícios à digestão: o chá verde, o chá branco e o boldo. O chá verde e o chá branco, extraídos da mesma erva, a Camellia sinensis, se mostraram excelentes auxiliares do sistema digestório, por conta de suas propriedades desintoxicante, digestiva e diurética. Esses benefícios já foram comprovados cientificamente. Além disso, eles são antioxidantes, característica que auxilia no combate a diversas doenças. A combinação de polifenóis em sua composição também acelera o metabolismo: o chá verde provoca uma sensação de saciedade. Mas quem quer perder peso não deve substituir uma alimentação equilibrada pela bebida. O ideal é fazer uso do chá em conjunto com uma dieta saudável, pobre em gordura e açúcares, além de alguma atividade física. O boldo também tem propriedades farmacológicas comprovadas, reconhecidas pela Anvisa. Seu princípio ativo – a boldina – auxilia na melhora de diversos males de saúde, mostrando-se um ótimo estimulante das funções digestivas e também um grande aliado do fígado, protegendo-o e ajudando. Além disso, ele aumenta a secreção biliar, é diurético, melhora digestões difíceis, contribui para acabar com a prisão de ventre e eliminar gases. Ou seja, é ótimo para ajudar na digestão e atuar nas funções do aparelho digestivo como um todo. Mas vale lembrar que nada em excesso é saudável, e isso também se aplica aos chás. Moderação é a chave para uma saúde digestiva perfeita!

Fontes:
Jornal O Dia: odia.terra.com.br
Revista Água na Boca: www.aguanabocareceitas.com.br
Revista Menu: revistamenu.terra.com.br
Portal Terra: www.terra.com.br/curiosidades
Centro de nutrición Larisa Páez, Costa Rica: www.centrodenutricion.co.cr
Site de fitoterápicos Doce Limão: www.docelimao.com.br

A mulher é mais "fraca" para tomar bebida alcoólica que o homem.

Verdade
As feministas que nos desculpem, mas não podemos negar as comprovações científicas: no que diz respeito à tolerância de bebida alcoólica, não há igualdade entre os sexos. A mulher é mais sensível ao álcool, em comparação ao homem, por diversos fatores. Normalmente, a mulher tem menos sangue circulando em seu corpo que o homem, por isso, ao ingerirem a mesma quantidade de bebida, a concentração da substância em seu sangue será maior e, consequentemente, a intoxicação também. Além disso, a mulher tem menos enzimas responsáveis pela quebra da molécula de álcool em seu estômago, assim mais álcool é absorvido pelo intestino. Conclusão: se uma mulher tomar a mesma quantidade de bebida que um homem, ela ficará embriagada mais facilmente, pois absorverá mais álcool, que será diluído em menos sangue – maximizando a presença da substância em seu organismo. Para se ter uma ideia mais concreta da diferença entre homens e mulheres, os especialistas indicam que o efeito de uma cerveja ingerida por uma mulher equivale ao efeito de duas cervejas bebidas por um homem. E eles ainda recomendam que a dose máxima de bebida alcoólica ingerida por uma mulher seja de até 14 unidades por semana (equivalente a cinco doses de uísque), enquanto os homens podem beber até 21 unidades por semana (oito doses de uísque). Então, igualdades à parte, mesmo as mulheres do século XXI devem ingerir menos doses de bebida alcoólica e ainda ficar de olho em problemas de saúde que podem ocorrer por conta da ingestão de álcool.

Fontes:
Revista SuperInteressante. Editora Abril: www.super.abril.com.br
O fígado sofre calado, de Luís Caetano da Silva, editora Atheneu.
Site oficial Dr. Dráuzio Varella: www.drauziovarella.com.br

Tomar bebida alcoólica prejudica o fígado.

Verdade
Sempre se falou que beber muito prejudica o fígado, mas, como geralmente não sabemos o que acontece de verdade e a função real do fígado em relação à metabolização do álcool, às vezes esse alerta pode parecer somente uma artimanha de pais que não querem ver seus filhos embriagados. Independentemente de essa advertência fazer parte da sabedoria popular, ela é um fato comprovado cientificamente. Entenda por quê: Logo que a bebida alcoólica é ingerida, o líquido passa pelo tubo digestivo, sendo absorvido e caindo na corrente sanguínea. Misturado ao sangue, o álcool é sugado pelo fígado, onde parte das moléculas da bebida é queimada e transformada em energia, e as sobras são eliminadas do organismo. Parece um trabalho simples e fácil, mas o fígado pode passar por maus bocados para conseguir cumprir seu papel quando há ingestão de álcool. Todo o sangue passa pelo fígado e lá ele decide o que pode ser aproveitado pelo corpo e o que deve ser eliminado. O álcool também é metabolizado nesse processo, transformando-se em energia que será espalhada pelo corpo. Esse processo pode levar mais de 24 horas para se completar, pois o álcool só é metabolizado um pouco de cada vez, à medida que o sangue atravessa o fígado. No entanto, o álcool é tóxico, e não importa a quantidade ingerida, ao entrar nas células do fígado, irrita sua membrana extremamente delicada. Se essa agressão for recorrente, adquire um caráter crônico, e o fígado entra em uma espécie de processo de deterioração. As células hepáticas começam a se degenerar e se transformam em um tecido conjuntivo, semelhante a uma cicatriz; com a área de operação do fígado reduzida, ele passa a trabalhar em um ritmo mais lento. Temos então um típico quadro de cirrose. A história mitológica de Prometeu – em que seu fígado é constantemente bicado por uma ave, mas que sempre se recupera – já nos apresentava a incrível capacidade de regeneração do fígado. Contudo, quem nos contou sobre o mitológico castigo, esqueceu de nos alertar que essa capacidade de regeneração do fígado pode ser comprometida por certas doenças, e a cirrose é uma delas: as cicatrizes fibrosas impedem as células hepáticas de se regenerem. Prometeu provavelmente não tomava bebida alcoólica. Sorte dele!

Fontes:
Revista SuperInteressante. Editora Abril: www.super.abril.com.br
O fígado sofre calado, de Luís Caetano da Silva, editora Atheneu.
Site oficial Dr. Dráuzio Varella: www.drauziovarella.com.br

Limão faz mal para o estômago.

Mito
O limão, por causa de seu forte sabor ácido, sempre foi encarado como um grande vilão para o estômago e males desse órgão. Mas isso não corresponde à sua verdadeira ação dentro do nosso organismo. O limão tanto não é nocivo para o nosso tubo digestivo, como suas propriedades terapêuticas contribuem muito para a boa digestão. Após ser ingerido, o limão deixa de apresentar sua propriedade ácida, pois o ácido cítrico, ao entrar em contato com as células no interior do nosso corpo, é oxidado, atuando como base. Somado a isso, ao ser metabolizado, ele estimula a produção de substâncias alcalinas no nosso organismo e contribui até para neutralizar nossa acidez interna. As propriedades alcalinas do limão dentro do nosso corpo auxiliam na regeneração das mucosas dos órgãos do aparelho digestivo, garantindo seu bom funcionamento. Além disso, a ingestão de limão pode ajudar na cicatrização de úlceras do estômago e até mesmo prevenir sua formação. O limão também combate as fermentações no intestino e a formação de gases; ele é útil para amenizar dores de estômago e contribui para o aumento da produção de sucos pelas glândulas da boca e do estômago e controla o excesso de bile – beneficiando o fígado. Então, contrariando a lógica da sabedoria popular, o limão é, sim, um santo remédio para má digestão, náusea, azia, dor de estômago e outros distúrbios gástricos.

Fontes:
Dhanwantari, de Harish Johari, editora Pensamento
O poder de cura do limão, de Conceição Trucom, editora Alaúde.
Site de fitoterápicos Doce Limão: www.docelimao.com.br
Somos todos um: somostodosum.ig.com.br
Site Mundo educação: www.mundoeducaçao.com.br
Rua Direita, comércio on-line: www.ruadireita.com
Jornal Diário da Manhã: www.dm.com.br
Jornal O Dia: odia.terra.com.br
Portal Terra, Saúde: www.terra.com.br/saude

Comer doce antes da refeição tira a fome.

Verdade
Não tem jeito, mãe sempre tem razão! E nesse caso não é diferente – infelizmente para crianças e “formigas” de plantão. Talvez por instinto ou mesmo por perceber, com a experiência, que comer doces atrapalha a ingestão de alimentos saudáveis e nutritivos durantes as refeições é que as mães sempre são taxativas: “Doce, só depois da refeição”. Os doces são ricos em açúcares, que se transformam em glicose dentro do nosso organismo – e a glicose é uma das substâncias encarregadas de regular a nossa fome. Assim, quando ingerimos o doce nosso corpo se enche com sua alta concentração de energia: a glicose é digerida rapidamente e logo passa para o sangue, com isso o cérebro recebe a mensagem de que nosso organismo está satisfeito. E não temos mais fome. Isso inibe a ingestão de outros alimentos, como frutas, verduras, legumes e carnes, que compõem as refeições em si e são muito mais nutritivos para o nosso organismo que os doces. Acabamos sem fome, mas sem nutrientes também! Se isso se transformar em um hábito, pode acarretar em uma dieta desbalanceada e um corpo nada saudável, já que os doces não nos fornecem todos os nutrientes de que precisamos, além de serem mais calóricos. Outra consequência ruim é a diminuição do suco gástrico, porque são os condimentos e substâncias ácidas presentes nos alimentos salgados que estimulam a produção do suco gástrico, essencial para uma boa digestão. Portanto, só resta se disciplinar e fazer primeiro a refeição salgada, para depois atacar o doce. No máximo, podemos torcer para que a hipótese de Al Berg, um gastroenterologista de Seattle (EUA), esteja correta: ele defende o conceito de que temos um “estômago para sobremesa”, pois, segundo ele, com o estímulo do doce, a musculatura lisa do estômago relaxa e abre espaço para a sobremesa – essa seria sua explicação para recuperarmos imediatamente o apetite quando a sobremesa chega à mesa. Afinal, todos nós sabemos que para um docinho sempre sobra espaço.

Fontes:
Revista Ciência Hoje. Editora Abril: chc.cienciahoje.uol.com.br
Revista SuperInteressante. Editora Abril: www.super.abril.com.br
Revista Mundo Estranho. Editora Abril: www.mundoestranho.abril.com.br

Tomar muito chimarrão pode levar ao câncer de esôfago.

Verdade
Novos estudos foram feitos para tentar entender por que o Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com maior incidência de câncer de esôfago. A pesquisa completa ainda precisa avaliar outros fatores de risco, mas os especialistas já chegaram a um fator que contribui para essa estatística: o consumo elevado de chimarrão quente facilita o surgimento de câncer de esôfago. A alta temperatura e a quantidade de ingestão da bebida vêm colocando o chimarrão como um fator de risco para essa doença e outros males da primeira porção do trato digestivo. O calor intenso da água do chimarrão – afinal são cerca de 2 litros de água a 70o C por cuia – pode provocar queimaduras na parede do esôfago, expondo-o ao desenvolvimento de câncer. Na melhor das hipóteses, essas queimaduras apenas causam grande desconforto nos processos de ingestão e digestão dos alimentos. A grande questão é que o esôfago é um órgão assintomático, quer dizer, não é sensível à dor. Por exemplo, se derramássemos essa água do chimarrão a 70o C em nossas mãos, não suportaríamos a dor da queimadura, mas o esôfago não nos dá mostras de que foi danificado pela ingestão diária dessa bebida tão quente. Como as pessoas que têm o hálito de tomar chimarrão, acabam consumindo altas doses diariamente, por boa parte de sua vida, o esôfago vai ficando cada vez mais fragilizado e exposto a queimaduras reincidentes e células cancerígenas ao longo do tempo. Não se trata de nunca mais tomar chimarrão ou mudar completamente uma tradição cultural, mas de tentar reduzir a quantidade e a frequência da ingestão, além de ficar muito atento à alta temperatura – tomá-lo mais vezes como tererê (a versão fria da bebida) pode ser uma solução! Além disso, fazer visitas anuais ao gastroenterologista – lembrando de alertá-lo de que você é um adepto ao hábito chimarrão – e realizar os exames periódicos de check up não faz mal à ninguém, não é?

Fontes:
Revista Ciência Hoje. Editora Abril: chc.cienciahoje.uol.com.br
Revista SuperInteressante. Editora Abril: www.super.abril.com.br

Comer alimentos embolorados não faz mal.

Mito
O bolor, ou mofo, facilmente reconhecido pelas manchas verdes ou esbranquiçadas – e às vezes até pretas – que vemos nos alimentos, é fruto da ação de fungos. E não é porque os fungos fazem parte da natureza que são bonzinhos, quer dizer, benéficos à nossa saúde. Os fungos são seres microscópicos que se alimentam de diversos materiais: madeira, tecido, couro, fruta, legume, pão e outros “alimentos de seres humanos”. Existe uma grande variedade de fungos, e nós, leigos, nunca sabemos que tipo de fungo está atacando o tecido do nosso sofá ou o pão de forma que compramos há dez dias. O mais grave do bolor é que os fungos, além de deteriorar os alimentos – dando indício do apodrecimento, ao mudar características como consistência, cheiro e cor –, podem liberar uma toxina que, se ingerida, pode causar problemas ao nosso organismo. Assim, mesmo tirando a parte embolorada do alimento, não é recomendável mais comê-lo, pois quando a ação do fungo aparece aos nossos olhos (o bolor), significa que sua colônia já está bem desenvolvida no interior do alimento, produzindo as substâncias nocivas. Submeter o alimento a altas temperaturas, assando ou fritando, não é uma solução, porque o processo pode até matar os fungos, mas não elimina as toxinas impregnadas na comida. Claro que há famosos – e saborosos – “alimentos mofados”, que podemos consumir, como o caso dos queijos gorgonzola e brie. Mas a produção de fungos é controlada em laboratórios ou câmaras de produção de queijo, e resulta da ação de fungos específicos que não fazem mal ao nosso organismo. Contudo, até mesmo esse tipo de alimento deve ser armazenado em condições adequadas e tem um prazo determinado para que seja consumido antes que apodreça. Assim, fique de olho no prazo de validade dos alimentos e não coma nada que apresente sinais de bolor. Deixe essa brincadeira dos fungos para os produtores do delicioso queijo gorgonzola ou para os laboratórios farmacêuticos que produzem antibióticos!

Fontes:
Revista Ciência Hoje. Editora Abril: chc.cienciahoje.uol.com.br
Revista Ciência Hoje das Crianças. Editora Abril: chc.cienciahoje.uol.com.br

Ingerir vitaminas ajuda na digestão.

Verdade
As vitaminas e os sais minerais são muito importantes para o bom funcionamento do nosso corpo como um todo, e também para o sistema digestório. Há diversas vitaminas e sais minerais que auxiliam diretamente na digestão. Como esse processo começa na boca, ter dentes saudáveis é fundamental para uma mastigação eficaz e um bom início da digestão; e cálcio, magnésio, vitamina D e vitamina C são essenciais para dentes fortes e saudáveis. Já a vitamina B1 regula o apetite e mantém os nervos que controlam os movimentos peristálticos do estômago e intestino em ordem. A vitamina B3 contribui para que a superfície do tubo digestivo esteja sempre saudável, e a vitamina B9 é igualmente importante para a manutenção do aparelho gastrointestinal. Manganês e cromo, quando associados a enzimas do nosso trato digestivo, também são importantes na quebra das moléculas dos alimentos ingeridos. Contudo, a necessidade de ter sempre essas vitaminas em nosso organismo não necessariamente está ligada ao hábito de tomar suplementos ou vitaminas extras em cápsulas ou pó. Assim como qualquer outra substância em excesso, o consumo indiscriminado de vitaminas também pode fazer mal ao nosso organismo. Como todas as vitaminas necessárias para o bom funcionamento do nosso corpo são encontradas em alimentos naturais, a melhor opção a se fazer é adotar uma alimentação variada e rica em nutrientes, com uma dieta baseada em frutas, verduras, grãos e fontes de proteína. Dessa maneira, seu corpo estará sempre saudável e com um excelente funcionamento.

Fontes:
Revista Recreio, on-line. Editora Abril: recreionline.abril.com.br
Vitamins, minerals and the digestive system: vitamins.online-business-idea.com
Revista Ciência Hoje. Editora Abril: chc.cienciahoje.uol.com.br

Reportagem extraída do site: EPAREMA